| 09/06/2009 08h38min
O técnico Luiz Felipe Scolari assinou, nesta segunda-feira, contrato de 18 meses com o Bunyodkor, do Uzbequistão. O brasileiro declarou que acertou com a equipe em razão do projeto apresentado pelo clube e pela recepção que teve no país. O pentacampeão com a Seleção em 2002 assumirá a equipe em 1º de julho.
Segundo informações da coluna de Wianey Carlet, na edição desta terça de Zero Hora, Felipão receberá € 13,5 milhões por um ano e meio de contrato, seis deles adiantados.
– O projeto do estádio, para março do ano que vem totalmente completo, sete campos de treinamento, a forma como o clube está enfocando uma nova realidade futebolística no Uzbequistão, e por me oferecer então, uma ideia de um projeto que se assemelha a alguns com os quais eu já trabalhei e que são muito interessantes para mim – justificou Scolari.
O pentacampeão mundial Rivaldo já trabalha no clube há algum tempo. O técnico Zico esteve lá na temporada passada. O presidente tem intenção de tornar conhecido o futebol do Uzbequistão.
– O objetivo é levar alguns nomes no futuro, com grande projeção, embora o maior nome tenha sido a contratação do Rivaldo, considerado lá um ídolo, como no Brasil. Agora, com a minha ida como técnico, algumas coisas poderão ser acrescentadas, no sentido de outros nomes, e é mais ou menos esta ideia de projeto do clube, e do país – explicou Felipão.
Luiz Felipe Scolari deixa o futebol europeu depois de seis anos e meio. Trabalhou de 2003 a 2008 na seleção de Portugal e disputou duas Eurocopas e o Mundial da Alemanha, quando foi semifinalista. Ele não descarta a possibilidade de voltar a trabalhar na Europa no futuro.
– Não, encerrado não. Eu sou um profissional e trabalho onde me dão a oportunidade de crescer, e onde possa dar um pouco do meu conhecimento, que é o caso do Bunyodkor. E não sei o que será depois de um ano e meio de contrato, que tenho lá no Uzbequistão, quais são os projetos que irão acontecer – destacou.
Um retorno ao Brasil também não está descartado:
– Eu tenha a grande oportunidade, quem sabe, de voltar em 2010 ou 2011, e trabalhar numa equipe brasileira e então já pensar em uma situação de permanência no Brasil – finalizou Luiz Felipe Scolari.