| 05/06/2009 08h16min
O presidente do Palmeiras Luiz Gonzaga Belluzzo evitou falar apenas do Morumbi, estádio são-paulino que pode receber a abertura da Copa de 2014 e que procura resolver suas deficiências para atender às exigências da Fifa. Em evento no Palestra Itália, o dirigente alviverde afirmou, porém, que os estádios brasileiros não possuem condições suficientes para abrigarem as disputas de um Mundial. As informações são do GloboEsporte.com.
– Não vou falar do Morumbi porque não tenho informação sobre qual é a decisão da Fifa. Mas nenhum estádio brasileiro tem condições hoje de abrigar uma Copa do Mundo. Eles não dão condições mínimas aos torcedores e não falo do Morumbi só, mas dos demais também, inclusive este (Palestra Itália). É preciso que o Brasil entre numa fase de remodelação de seus estádios – avaliou o palmeirense.
Belluzzo também comentou sobre a Arena Palmeiras, projeto do clube de reformulação do estádio, tornando-o uma arena multiuso. Segundo ele, a planta do projeto já está nas mãos da Secretaria de Habitação da cidade de São Paulo, esperando somente um sinal da prefeitura para que as obras comecem. Durante o Mundial de 2014, o Palmeiras espera poder receber os jogos da seleção italiana em seu estádio, devido à ligação do clube com a colônia no país.
– Assinei 80 plantas do projeto para a prefeitura. O projeto vai atender às especificações da Fifa, vamos acompanhá-lo e esperar a sua aprovação. Tenho convicção de que ficará disponível em 2012, podendo abrigar jogos da Copa de 2014. Avançamos bastante na definição das condições de financiamento, que terá somente dinheiro privado – declarou.
A ideia é que o estádio gere receitas para o clube:
– Será uma arena para captar receita para o Palmeiras. E estamos atendendo às normas da Fifa porque elas respeitam o mínimo de conviência humana no estádio, com cadeiras confortáveis, espaço para circulação e banheiros decentes. O torcedor será bem recebido e pobre será tratado com a mesma dignidade que o rico. Não queremos que o torcedor seja tratado como gado, mas como gente civilizada – explicou.