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 | 01/06/2009 11h30min

Após decisão da Fifa, Figueira vai rever projeto do novo estádio

Clube irá estabelecer novo cronograma para obra, que terá capacidade para 30 mil

Ana Rosa  |  ana.rosa@rbsonline.com.br

Após o anúncio das 12 cidades brasileiras que receberão a Copa do Mundo de 2014 e a exclusão de Florianópolis como palco para o torneio, o Figueirense irá estabelecer um novo cronograma de trabalhos com o objetivo de rever o projeto de um novo estádio para o clube.

De acordo com o vice-presidente de patrimônio do Figueira, Carlos Gonzaga Aragão, a capacidade do novo estádio – antes prevista para 41 mil pessoas por conta do projeto para a Copa – passará, agora, para 30 mil. A divulgação de um novo projeto, no entanto, ainda não tem data, já que o foco até então era o projeto para o Mundial.

– A partir de agora vamos trabalhar com um novo modelo de projeto, para 30 mil, e vamos ver a viabilidade dentro de nova realidade econômica.

Veja baixo o infográfico com o retrospecto da candidatura de Florianópolis



Segundo Carlos Aragão, o clube também deverá reiniciar as conversas com os parceiros para o financiamento da obra, uma vez que o cenário mudou completamente com a exclusão de Florianópolis da Copa de 2014.

– A OAS (construtora) tinha interesse em construir o estádio para a Copa por vários motivos, incluindo a visibilidade que haveria. Não sendo Copa, temos que ver os novos rumos que tomará o projeto.

– A parte econômica, teremos que começar do zero – completou o vice de patrimônio do Figueira.

Faltou mobilização

Sobre a escolha das 12 cidades-sede para receber o Mundial de 2014, Carlos Aragão lamentou a decisão:

– Primeiro, a Fifa não usou apenas coordenadas técnicas, usou outros parâmteros que não nos cabe coordenar. Não foram só informações técnicas que pesaram na candidatura. É uma pena que Florinópolis fique fora.

De acordo com Aragão, também faltou mobilização e conscientização da sociedade em torno do projeto da canditatura de Santa Catarina:

– A sociedade, como um todo não, entendeu a candidatura. Não conseguimos transmitir para as pessoas que o projeto não era do Figueirense, era um projeto de Santa Catarina, em que o clube fazia parte.

– Nosso projeto era um dos melhores e tenho certeza que perdemos para nós mesmos – finalizou.

Assista à reportagem da RBS TV

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