| 26/05/2009 12h45min
Ao falar do adversário, o técnico Paulo Autuori faz comparação do futebol com a vida. Segundo ele, o respeito ao Caracas, rival desta quarta pela Copa Libertadores, deve ser total. O comandante do Grêmio disse que o time não precisa tomar o Boca Juniors - eliminado pelo Defensor Sporting - como exemplo, já que o futebol brasileiro está repleto de histórias semelhantes.
– Não precisamos olhar para a Libertadores para constatar isso. No próprio Brasil, há equipes com tradição que não conseguem ganhar de outras que não têm o mínimo poder ou força. Deve ser característica nossa o respeito ao adversário. E isso tem a ver com a vida, temos que ter respeito pelo nosso semelhante, independente de quem ele é, de raça, religião, ideologia política – declarou.
Ao fazer uma avaliação do desempenho da equipe diante do Botafogo, Autuori salientou que a adaptação às mudanças ocorrerá aos poucos.
– Não sei de domingo para quarta, mas ele (o time) pode e deve melhorar. Temos que melhorar sempre e, a partir daí, fica caracterizado o nosso objetivo de dialogar e fazer os jogadores entenderem e se sentirem mais à vontade com os conceitos táticos – salientou.
Sobre os casos de Réver e Souza, que se recuperam de lesão, Autuori conversará com o departamento médico à tarde para saber se poderá contar com os jogadores. O treinador também tem uma dúvida no meio-campo entre Túlio e Adílson. A tendência é que o primeiro comece a partida.
A equipe será confirmada após o treino da noite desta terça, às 20h (horário de Brasília), no Estádio Olímpico, em Caracas.
Confira o vídeo do embarque do Grêmio:
Autuori: no Brasil, há equipes com tradição que não conseguem ganhar de outras que não tem o mínimo poder ou força
Foto:
Arivaldo Chaves