| 25/05/2009 11h27min
Tanto na vida quanto no esporte, um fracasso tem a função de aprendizado, e, se for bem aceito, poderá fortalecer uma pessoa ou uma equipe. Após a derrota para a Portuguesa, por 2 a 1, o Figueirense terá mais um dia para pensar nos equívocos cometidos sábado, no Estádio Orlando Scarpelli, e poder ratificar o seu favoritismo diante do Ceará, adversário da noite desta terça-feira. Domingo, a delegação alvinegra viajou para Fortaleza.
O tropeço dentro de casa foi um aviso de que apesar do bom início na Série B, o Furacão está distante da perfeição e, diante de uma marcação implacável, como foi a da Lusa, apresenta algumas deficiências como a falta de criação de jogadas ofensivas.
Após o confronto, o treinador Roberto Fernandes reconheceu a superioridade da equipe treinada por Paulo Bonamigo.
— No meu entender, neste momento, a Portuguesa está alguns degraus acima do nosso. Espero que, no segundo turno, a gente recupere estes pontos lá em São Paulo —
afirmou o técnico, que perdeu a
invencibilidade de 10 jogos no comando do Figueirense.
No sábado, o maior temor do torcedor do Figueirense se concretizou. Com a ausência de Lucas, suspenso por ter sido expulso no confronto diante do ABC, o time nem de longe lembrou a equipe ofensiva dos dois primeiros jogos.
As jogadas pela lateral direita, principal arma do Figueirense, praticamente inexistiram.
Em nenhum momento, Anderson Pico apoiou naquele setor, e em muitas oportunidades atuou no meio-de-campo, deixando espaço para a subida do ala-esquerda e autor do segundo gol da Lusa, Anderson Paim.
— O Lucas fez falta tanto na lateral quanto na meia. Em relação à criação, neste momento, ele é o nosso jogador que atravessa o melhor momento. Em relação ao Pico, é somente uma questão de adaptação, porque ele não é canhoto e sim destro — analisou Roberto Fernandes.
A boa notícia é que amanhã Lucas retorna à equipe e assim se saberá se o alvinegro é
dependente do futebol do jovem garoto de 21 anos, revelado nas
categorias de base do clube.