A seca que já levou 182 municípios a decretarem situação de emergência no Estado causará prejuízos de até R$ 730 milhões. O valor foi informado pelo representante da Farsul, Jorge Rodrigues, durante reunião no gabinete da Assembleia Legislativa realizada na tarde desta quarta-feira.

— São recursos que deixarão de circular no comércio e setor de serviços, com perdas nas safras de grãos e na produção do leite — afirmou Rodrigues.

Representantes de entidades ligadas à agricultura e aos municípios gaúchos reuniram-se para discutir sugestões emergenciais para enfrentar a estiagem que atinge grande parte do norte do Estado.

A reunião definiu por encaminhar as propostas, recolhidas durante o encontro, para os governos estadual e federal. A ideia é unificar a pauta e as ações do movimento e transformar as reivindicações, já conhecidas dos governos, em um único documento

— Resolvido o problema emergencial, é preciso pensar em políticas mais estratégicas, que contribuam para o reequilíbrio ambiental do estado, com políticas públicas de grande investimento e pensadas a médio e longo prazo — afirmou o presidente da Casa, Ivan Pavan.

Pavan propôs a realização de uma audiência pública, na próxima semana, com a presença de ministros e secretários de Estado, para tratar do problema.

As informações são da Assembleia Legislativa.