| 03/05/2009 21h50min
O meia Tcheco refutou a ideia de que o Grupo 7 da Copa Libertadores não foi um teste forte para o Grêmio. Em entrevista ao programa Bate Bola, da TVCOM, na noite deste domingo, o jogador valorizou, sobretudo, as vitórias que o Tricolor conquistou fora de casa. Ao projetar a fase de mata-mata, o capitão destacou que a competição não tem um grande rival a ser batido e que os brasileiros parecem melhor preparados.
– O Boca é sempre uma pedra no sapato, mas nessa Libertadores não tem um bicho-papão. Os times brasileiros estão melhor preparados, muito em razão do Mundial Fifa, que é uma grande vitrine. São as equipes que podem decidir – declarou.
Ao falar do confronto com o San Martín, Tcheco citou o rival Inter na questão do respeito ao adversário:
– Temos que ter todo cuidado, ter respeito. Assim como o Índio está tendo com o Náutico. Se é um time que se classificou na chave do River Plate, bobo não é –
comentou.
Para o meia, o grupo de 2009 parece melhor preparado para brigar pelo título que o de 2007:
– Aquele grupo de 2007 estava participando da Libertadores para ver se tinha chance e quando viu que tinha, era tarde demais. Esse ano, estamos nos preparando mais para isso. Estamos trabalhando para as oitavas, se Deus quiser, para as quartas e assim sucessivamente – comentou.
O jogador também respondeu às críticas que vem recebendo da torcida. Segundo ele, o importante é servir à equipe taticamente:
– O que aconteceu no jogo contra o Boyacá foi que eu pedi para sair, por causa de dores na coxa. O que importa para mim é fazer o posicionamento que o treinador quer. Hoje, estou jogando como segundo volante, com permissão para sair para o jogo. Tento realizar o que é importante para a equipe – explicou.
– Sou um jogador que não enche os olhos do torcedor, mas me considero fundamental para a equipe, principalmente taticamente. Me vejo com a possibilidade de fazer os outros atletas jogarem pelo meu posicionamento. Enquanto eu puder, vou ajudar o Grêmio da melhor forma possível – completou.
Sobre o técnico Marcelo Rospide, Tcheco salientou que o trabalho dele começou a aparecer a partir da partida contra o Universidad, sobretudo pelo posicionamento de Réver, que jogou como volante.
– O jogo contra o Aurora, logo após do Gre-Nal, não teve quase nada de diferença. A não ser pela preleção do Rospide. Ele contou a história dele no clube. Ficar 26 anos no Grêmio não é para qualquer um. Mas nos jogos contra o Universidad, no Chile, e aqui, contra o Boyacá, já teve a mão dele – afirmou.
Próximo jogo:
Oitavas-de-final da Copa Libertadores
San Martín x Grêmio
Data: 06/05, quarta-feira
Horário: 21h50min
(horário de Brasília)
Local: Estádio Monumental de Lima, Peru
Tcheco: Sou um jogador que não enche os olhos do torcedor, mas me considero fundamental para a equipe
Foto:
Vinicius Rebello