| 01/05/2009 15h10min
A 10ª edição do SuperSurf, que vai dar a largada na corrida pelos títulos brasileiros da temporada 2009 numa cidade que nunca sediou uma etapa do Circuito Brasileiro, desde a criação da Divisão Principal em 2000, terá novidades. Nos últimos cinco anos, o palco de abertura vinha sendo em Santa Catarina, mas agora os primeiros 1 mil pontos serão disputados na Praia das Pitangueiras, de 07 a 10 de maio, no Guarujá. Melhor para os paulistas, que voltam a apresentar o maior pelotão entre os 11 estados representados na elite do surfe nacional, com 14 atletas nas duas categorias.
Entre os seis reforços de São Paulo para o SuperSurf 2009, o praia-grandense Bruno Moreira é o maior destaque por ter se conseguido o 15º lugar no ranking da Divisão Principal sem ser do grupo dos 46 componentes da elite masculina. Ele se classificou entrando pela triagem criada para os que ficaram fora desta lista disputarem as duas vagas que completam o quadro de 48 participantes de cada etapa.
– Na primeira etapa eu não consegui varar as triagens. O Victor Ribas passou, ficou em quinto lugar e foi aí que vi que era possível se classificar pelas triagens – conta Bruno Moreira. – Fui com tudo para as próximas, mas o problema é que sempre que eu saia das triagens pegava de cara o número 1 ou o número 2 do ranking. A dificuldade era maior ainda porque eu viajava sem patrocínio e precisava de um bom resultado para pagar as contas. Consegui fazer um pódio em Ubatuba, com este terceiro lugar garanti uma vaga de top 16 e até cheguei na última etapa com chances de ser campeão brasileiro – completou.
O time paulista foi o que mais se reforçou para o SuperSurf 2009. Além de Bruno Moreira, mais quatro entraram no grupo masculino, Diego Santos, David do Carmo, Heitor Pereira e Danylo Grillo, com Bruna Queiroz também retornando depois de uma temporada fora da elite. No ano passado, pela primeira vez na história da Divisão Principal, São Paulo tinha perdido para o Rio de Janeiro o posto de maior contingente estadual.
No entanto, oito cariocas perderam suas vagas em 2008, apenas três entraram para substituí-los e o Rio de Janeiro acabou superado até por Santa Catarina, que também classificou seis novidades como São Paulo e passou a formar o segundo maior esquadrão, com treze representantes. O Rio ficou com 11 surfistas, seguido pelo Ceará com oito atletas, Bahia com quatro, o Paraná e a Paraíba com três, o Rio Grande do Norte e Pernambuco com dois, enquanto o Rio Grande do Sul ficou só com um, como Alagoas.