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 | 28/04/2009 22h03min

Anderson Lima é a experiência da Chapecoense na final

Zagueiro, de 36 anos, já foi convocado sete vezes para a Seleção Brasileira

Darci Debona  |  darci.debona@diario.com.br

Um jogador acostumado a levantar taças será o reforço da Chapecoense para a segunda partida da final do Campeonato Catarinense, contra o Avaí, domingo, às 16h, no estádio da Ressacada, em Florianópolis.

Anderson Lima não tem se destacado no time do Oeste durante o campeonato. Apesar de ter cerca de 150 gols na carreira, ainda não marcou neste Campeonato Catarinense. Mas, aos 36 anos, com sua experiência de seis títulos conquistados e sete convocações para a Seleção Brasileira pode ser decisiva na final.

— Ele é um jogador importante, experiente e que pode nos ajudar muito na decisão — disse o técnico Mauro Ovelha.

A qualidade no passe do jogador também melhora a saída de bola do time. Lima deve entrar no lugar de Marcelo Ramos, que está suspenso. Ele retorna ao time titular depois de cumprir suspensão de dois jogos, em virtude de acertar uma cotovelada no jogador Marcelo Santos, na partida de 5 de abril, contra o Joinville. No jogo ele não chegou a levar amarelo, mas acabou sendo punido pelas imagens da televisão.

O zagueiro disse que é preciso muita concentração para encarar a partida.

— Numa final tem que ter o dobro de atenção para não ser surpreendido — explica.

Também é necessário estar preparado para encarar qualquer circunstância durante o jogo.

— É preciso ter muita inteligência e equilíbrio emocional — ensina.

Outro fator que pode ser determinante segundo o zagueiro é a vontade e dedicação dos atletas. Lima avaliou que a Chapecoense começou a virada após a derrota para o Metropolitano, em Blumenau.

O zagueiro disse que chegar à final já foi uma valorização do trabalho do clube. Só que a euforia do torcedor, após a vitória por 3 a 1, não pode se transformar em euforia para o time.

— A gente sabe que o jogo contra o Avaí, lá, vai ser muito difícil.

Para ele, uma nova conquista, aos 36 anos, tem muito valor.

— A cada ano a gente tem que estar provando que ainda consegue — desabafou. 
 
Ele quer acrescentar mais uma taça no seu currículo. Até porque tem dificuldade de lembrar às vezes em que foi vice-campeão, como no Mundial de Juniores de 2001, quando a seleção perdeu a final para Portugal.

— É difícil lembrar o vice — concluiu.

Domingo, ele pode repetir um gesto que já fez no Santos, Grêmio, São Caetano e Coritiba, deixando sua marca também na Chapecoense.

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