| 23/04/2009 02h51min
Em até uma semana, o Grêmio poderá anunciar Rafael Carioca e Renato Abreu como reforços para as oitavas-de-final da Libertadores. Embora difíceis, as negociações evoluíram nos últimos dias.
Segundo a direção, com o volante e o meia (mais um atacante, que será Perea ou o recém-contratado Ricardo), a equipe estará apta a ser campeã da América.
Rafael Carioca já acertou salários com o Grêmio e, ontem, voltou a pedir ao gerente de futebol (e técnico interino do Spartak Moscou), o ex-jogador Valery Karpin, a liberação para retornar ao Brasil.
Renato está acertando com os xeques donos do Al-Shabbab a rescisão de contrato mediante devolução de parte das luvas relativas a seu contrato até 2010 com o clube dos Emirados Árabes. Ainda que o meia seja liberado pelo Al-Shabbab, ele dificilmente terá condições de estrear no primeiro jogo das oitavas-de-final da Libertadores. A Liga dos Emirados Árabes termina no dia 2 de maio.
O Grêmio
deve estrear na próxima fase no dia 6. Renato e
Rafael Carioca são os únicos jogadores de fora do Brasil que poderão ser inscritos pelo Grêmio, uma vez que a janela de transferências já fechou e apenas os dois foram pré-inscritos pelo clube na Libertadores.
Ontem, ZH conversou com Rafael Carioca. Já passava da meia-noite em Moscou (seis horas à frente em relação ao fuso de Brasília).
Entrevista: Rafael Carioca, volante do Spartak
Zero Hora – Você acredita que conseguirá retornar a tempo de disputar a Libertadores?
Rafael Carioca – Estou fazendo o possível para ser emprestado. Hoje (ontem), voltei a falar com o (o gerente Valery) Karpin para que ele me libere, já que o presidente do clube não quer que eu deixe o clube.
ZH – Você está jogando como titular no Spartak?
Carioca – Sim. E
como eu jogava no Grêmio, de primeiro volante. O campeonato começou há pouco (tem cinco rodadas). Neste sábado, enfrentaremos o Rubin,
que é o líder (o Spartak está em sétimo, quatro pontos atrás).
ZH – Por que você pretende voltar para o Brasil?
Carioca – Pretendo, não, eu vou voltar. Tenho coisas particulares, de família, a resolver no Rio. Além disso, quero muito jogar a Libertadores, seria algo incrível.