| 27/02/2009 09h02min
Se o martelo tivesse que ser batido hoje, dificilmente o ponta Giba seria contratado para defender a equipe de vôlei da Cimed na próxima temporada. Só que as negociações não são estanques, nem rígidas; dependem de um vai-e-vem de concessões e incrementos nas propostas até encontrar um denominador comum.
Hoje, porém, os valores deste denominador não estão tão aproximados quanto os dirigentes gostariam. Segundo o gerente de esportes do clube catarinense, Renan Dal Zotto, o investimento captado pela empresa junto a parceiros não seria, neste momento da negociação, suficiente para trazer o jogador a Florianópolis.
— Fizemos uma proposta concreta para ele e não se chegou a um denominador. São números altos, colocando tudo na balança, mas infelizmente não se chegou a um valor possível, ainda — comentou o dirigente.
— Logicamente que a gente gostaria muito de trazer o jogador, mas também não podemos dar o passo maior do que a perna. Hoje, a gente não teria condição de trazê-lo, mas continuamos trabalhando — ponderou.
Por falar em trabalho, não é só o Giba que tem canalizado o tempo e o esforço dos dirigentes. A manutenção da base do atual time da Cimed, a exemplo do que aconteceu no início desta temporada (só saiu o oposto Evandro), é novamente a prioridade.
— Não podemos parar a coisa por causa do Giba, a gente tem o time, queremos renovar com todo mundo. O time é este aí, é a base, o Giba é um projeto à parte — refletiu Renan.
Além da Cimed, o Minas demonstra interesse em repatriar o jogador. Um clube tradicional, que sempre faz parcerias e consegue trazer jogadores de renome. Esta temporada, o Minas já trouxe dois titulares da seleção brasileira: o oposto André Nascimento e o central André Heller.
DIÁRIO CATARINENSE
Giba quer voltar ao Brasil, mas proposta ainda não fez com que o jogador batesse o martelo
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Sílvio Àvila, CBV