| 26/02/2009 23h30min
Homem da bola parada do Inter, D'Alessandro entregou a bola para que Taison cobrasse o pênalti sofrido por Alecsandro durante a vitória sobre o Novo Hamburgo que levou o Inter à final do primeiro turno do Gauchão. Porém, do banco de reservas, Tite gritou para que o argentino batesse. Após a partida, realizada na noite desta quinta no Beira-Rio, o técnico justificou a decisão afirmando que o meia treinou mais as cobranças.
– Eu também quero dar oportunidade ao Taison de ser goleador do campeonato. Só que há uma responsabilidade no jogo, de quem cobra e treina mais. Se vai lá e erra o pênalti, tira a confiança. Ele (Taison) treinou, mas não tal qual o Nilmar, Andrezinho e D'Alessandro.
Enquanto jogadores e dirigentes do Inter esperam um Gre-Nal na final do primeiro turno do Gauchão – a qual o time se classificou após vencer o Novo Hamburgo por 2 a 0 –, o técnico Tite citou suas passagens pelo Veranópolis – entre 1992 e 1995 e em 1998 – e preferiu não escolher o adversário para domingo:
– Eu fiquei três anos e meio no Veranópolis, fui campeão da segunda divisão. Eu respeito muito o Veranópolis. Eu torço para a equipe que mereça.
Grêmio e Veranópolis disputam a outra semifinal nesta sexta, às 19h30min (horário de Brasília) no Estádio Olímpico.
D'Alessandro levou o terceiro cartão amarelo, por reclamação, e será o grande desfalque na decisão. Tite afirmou ter chamado a atenção do argentino no intervalo, mas destacou que ele foi alvo de muitas faltas.
– O Inter foi o (time) mais disciplinado do Gauchão 2009 na primeira etapa e daqui a pouco a gente reclama porque toma pancada. Eu vou recriminar cada vez mais o D'Alessandro para não reclamar. Pedi no intervalo, ele teve a consciência e voltou diferente. Nosso time procura ser competitivo e leal, sempre.
Sem D'Alessandro, Andrezinho pode ganhar oportunidade. Porém Tite mantém mistério.
– É complicado. Eu não vou falar em tendência, porque aí é 90 e poucos por cento que é. É uma tendência. Não tenho ainda na minha cabeça – sorriu.
ZEROHORA.COM E RÁDIO GAÚCHA