| 17/02/2009 07h52min
Na sexta-feira, quando o Grêmio encaminhar à Conmebol a lista de inscritos na Libertadores, deverá ficar determinado que o atacante Maxi López será o camisa 18, já que a 9 é de Alex Mineiro. A relação será entregue três dias antes porque o Grêmio teme que o feriadão de Carnaval da CBF acabe prejudicando o clube.
Sempre seguro e com respostas firmes, Maxi lembrou, na apresentação como novo reforço do Grêmio, na segunda-feira, no Olímpico, que o meia Ronaldinho foi o maior incentivador para o seu acerto com Grêmio. Os dois jogaram juntos no Barcelona. O argentino contou que "Ronnie" também falou muito bem de Porto Alegre:
– Ele me ajudou demais, é um grande amigo e
me disse que o Grêmio é um clube muito profissional, que estarei em
uma cidade bárbara, que respira futebol, e muito perto de Buenos Aires.
Maxi chega a Porto Alegre para recuperar os gols perdidos na sua frustrada temporada no FC Moscou e buscar uma vaga na seleção argentina. Será dono do maior salário do Olímpico: R$ 203 mil (US$ 90 mil mensais).
Oito horas para acerto final
Nem mesmo no dia da apresentação, a contratação de Maxi López deixou de ser uma novela. Foram 49 dias até concretizar o acerto com o atacante argentino e com os russos do FC Moscou. Na segunda, Maxi passou oito horas dentro do Estádio Olímpico, entre exames de praxe, vestiário, gabinetes e revisões de texto antes
da assinatura do contrato até 31 dezembro — com opção de compra por € 1,5 milhão.
Só foi vestir a camiseta do Grêmio às 21h1min.
O esguio argentino de 1m90cm e 24 anos surgiu na sala de conferências, vestindo camisa branca, jeans e tênis brancos. Os longos cabelos loiros estavam presos com um coque, feito com uma tira preta. Era aguardado por 31 profissionais de imprensa, na mais concorrida entrevista da temporada no Grêmio. Alguns repórteres pediram telentrega de lanche para driblar a fome. A mulher, a modelo Wanda Nara, e o filho, Valentino, de 20 dias, virão nos próximos dias — assim que o atacante definir o apartamento no qual a família vai morar.