| 23/01/2009 17h10min
Após a derrota diante do Brusque, no Estádio Augusto Bauer, o técnico Pintado afirmou que o Figueirense precisa ser mais agressivo para se impor no Campeonato Catarinense. Insatisfeito com a postura do time nas duas primeiras rodadas, o treinador quer mudar não só o posicionamento, mas a atitude da equipe.
— Hoje a minha maior preocupação é fazer essa equipe jogar. Eu quero que a equipe seja mais agressiva, não só no posicionamento, no desenho tático, mas que seja agressiva com a bola — declarou após a partida.
Pintado acredita que o plantel estará em seu melhor condicionamento em três rodadas. Mesmo assim, o comandante alvinegro frisou que a falta de preparo físico do grupo não deve ser usada como desculpa. Para ele, o Brusque teve ainda a vantagem do entrosamento:
— A gente está prometendo mais duas ou três partidas para que a grande maioria desse grupo comece a fisicamente entrar em uma situação mais positiva. Mas nós não podemos arrumar
desculpa. Não foi só a parte física, não
conseguimos jogar — falou o treinador.
— Enfrentamos uma equipe que tem um conjunto, já joga há algum tempo junto. Fisicamente está em uma situação melhor e levaram vantagem em cima da gente, sim — completou.
Questionado sobre a possibilidade de trazer um primeiro volante para o Figueira, Pintado revelou que a contratação não está nos planos do clube. Ele destacou para o setor os nomes de Roger e Galvão, que dentro de pouco tempo devem ficar à disposição.
— Nesse momento não. Essa é uma situação que a gente ainda vai observar. Temos alguns atletas entrando em condição física — no caso o Roger — que podem nos ajudar. O Galvão é outro. Tem muita coisa para melhorar e também tem muita coisa que a gente pode aproveitar.
O treinador alvinegro argumentou que irá colocar todos para trabalhar. Segundo ele, ninguém veio para Florianópolis passar férias.
— Não tem nenhum contratado que vem aqui para passear ou ficar
aguardando, nós não temos tempo para isso. Por isso, estamos
trabalhando em dois períodos.
E ainda completou otimista:
— Foi um tropeço, mas o negócio agora é caminhar.