Ramón Calderón confirmou na tarde desta sexta-feira, em entrevista coletiva, a renúncia do cargo de presidente do Real Madrid. O dirigente tomou a decisão em conseqüência do escândalo da Assembleia de sócios do clube, realizada em sete de dezembro, na qual participaram pessoas que não tinham direito a fazê-lo.

Alegando a inocência, o dirigente cedeu o cargo a Vicente Boluda. Calderón alegou estar cansado das polêmicas que cercaram seu mandato de dois anos e meio no Real.

– Não sou covarde nem tenho nada a esconder. Quero reiterar e repetir meu juramento solene sobre a falsidade, para todos que leram ou ouviram na imprensa sobre minha participação ou conhecimento do ocorrido na última assembleia – afirmou.

Calderón disse ainda que, depois de se entregar "de corpo e alma" ao Real Madrid, deixa a presidência com a consciência tranquila.

– Deixo o Real com as mãos limpas, com a consciência tranquila e com muito menos dinheiro e saúde, mas com o profundo orgulho de ter servido ao clube de futebol mais importante do mundo – finaliza.