Marquinhos deixou a Praia de Governador Celso Ramos, na quarta-feira, onde passa férias, para definir a estratégia de permanência no Avaí. Encontrou-se com o presidente João Nilson Zunino e com o empresário Luiz Alberto, da LA Sports, em um hotel no Centro de Florianópolis.

— Com o Avaí está tudo certo. Em princípio, estarei liberado em abril. Mas estamos tentando a liberação para janeiro.

O empréstimo de Marquinhos com o Avaí termina no dia 31 de dezembro. O meia já conversou com o clube para fazer um contrato de quatro anos, o que resultaria em uma multa rescisória alta em uma futura negociação.

O problema é que o meia tem um contrato com o Iraty-PR até o dia seis de abril, onde está vinculado a Juan Figger, empresário que o levou para o Bayer Leverkusen. E o que vai acontecer com Marquinhos até abril?

De acordo com o meia, o encontro foi para negociar isto. Uma das hipóteses é pagar a multa rescisória com o Iraty, cujo valor ainda será discutido. Então o meia ficaria no Avaí já para o Estadual. Outra idéia trabalhada é que o jogador iria para o exterior, talvez para o Japão, e voltaria para o Brasileiro.

Também há a hipótese de Avaí, Marquinhos e Juan Figger não entrarem em um acordo.

— Então eu ficaria treinando até abril — disse Marquinhos.

Marquinhos está de férias, mas também tem outro problema para resolver. Ele foi suspenso por 120 dias por causa das brigas no jogo Avaí x Corinthians.

— As imagens da briga são fortes, mas eu estava me defendendo. O Morais que bateu primeiro.

O Avaí já entrou com recurso no Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para tentar a absolvição ou diminuir a pena. Como se vê, são férias cheias de compromissos.