| 31/10/2008 03h05min
O pesadelo dos três gols do Cruzeiro deixou os jogadores do Grêmio mal dormidos e silenciosos. Nas conversas de após jogo e de antes do embarque a Porto Alegre, a conclusão mais dura tem a ver com o Inter: a direção não acredita que o rival possa roubar pontos do São Paulo no domingo.
— Não esperamos nenhuma ajuda do Inter. Nada. Zero. Os jogadores deles estão desmobilizados — disse o diretor de futebol Luis Onofre Meira.
Com as ausências de Pereira, Willian Magrão e Rafael Carioca,
ajude Roth a escalar o time do Grêmio para
o confronto contra o Figueirense
Após a noite
insone, a manhã de ontem foi de silêncio. Cabisbaixos, por volta das 8h30min, os jogadores desceram para
o café no Hotel Ouro Minas. Uma parte deles ainda seguiu para treino físico antes do embarque. Mas entre os dirigentes corriam conclusões: acabou o trunfo da imposição física, e o Grêmio está perdendo força nas decisões fora.
— Viramos um time caseiro. Somos leões no Olímpico, com o apoio da torcida, e tímidos na casa dos outros. — admitiu um dirigente.
Um outro diretor condenou o meio-campo e o ataque:
— Nove jogadores podem carregar dois que estejam mal. Mas dois não carregam nove.
As críticas a Magrão, que falhou no gol de Wagner, não foram veladas. O volante teria sucumbido depois do erro pessoal. Há convicção de que Douglas Costa não suportou uma decisão. Embora vá continuar no time.
Sessão de análise
As conclusões da direção do Grêmio:
— O time é um leão em casa e um gatinho fora de casa
— Para ser campeão terá que
ganhar as três próximas no Olímpico e somar ao menos sete pontos em nove fora de casa
—
Willian Magrão errou no começo do jogo e ficou abalado
— Grêmio não conta com o Inter para nada
— Douglas Costa também sentiu a responsabilidade, mas segue prestigiado
Tcheco é recebido por torcedores na chegada do Grêmio no Aeroporto Salgado FIlho, em Porto Alegre
Foto:
Valdir Friolin