| 16/10/2008 10h57min
Às 14h30min desta quinta-feira será sorteado na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) o árbitro da partida entre Palmeiras e São Paulo, neste domingo, no Palestra Itália. A espera pela definição tem causado expectativa dentre os jogadores. Depois das críticas à atuação do gaúcho Leonardo Gaciba no empate sem gols com o Figueirense na última rodada, os palmeirenses se mostram preocupados com o responsável por apitar o clássico.
Na véspera do sorteio, todas as perguntas sobre arbitragem eram interrompidas por uma dúvida dos atletas.
– É hoje (quarta-feira) que sai o árbitro? – questionou Elder Granja.
– Quem que vai apitar? – indagou Alex Mineiro.
Os palmeirenses explicam a ansiedade pela falta de padrão entre os árbitros no Brasil. Nem mesmo quem tem as credenciais da Fifa consegue deixar o critério de faltas homogêneo na opinião dos jogadores.
Para Elder Granja, a diferença é regional e ficou clara no 0 a 0 do Orlando Scarpelli.
– Apanhamos bem lá, mas o árbitro gaúcho tem essa característica. Tanto o Gaciba quanto o Leandro Vuaden deixam o jogo rolar. Já os paulistas e cariocas marcam mais faltas, algumas que os gaúchos não dão. Essa oscilação atrapalha. No jogo, a gente não sabe se pode chegar mais duro ou não, porque tem cada lance bobo que uns juízes marcam e outros não apitam nada. Fica complicado – reclama.
A preocupação do camisa 2, no entanto, não é percebida em Alex Mineiro. Publicamente, o atacante prefere não dar opiniões sobre a arbitragem e usa o discurso de que o mais importante é o desempenho dos jogadores.
– Não tenho muito o que falar de arbitragem. Particularmente, prefiro o árbitro que deixa o jogo correr, independentemente de ele ser paulista ou gaúcho – despista o jogador que, apesar de perguntar quem será o juiz do jogo contra o São Paulo, garante não estar tenso com o assunto. – Não fico na expectativa para saber quem vai apitar porque isso não resolve nada para mim.
GAZETA PRESS