| 14/10/2008 11h06min
No dia 29 de setembro, Florianópolis participou de um teste teórico para ser escolhida como uma das sedes para a Copa de 2014. Na ocasião, fez uma apresentação aos membros da CBF e da Fifa. Nesta terça-feira, com a visita de quatro técnicos da Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib) é a vez da prova prática.
O encontro com o comitê da candidatura está previsto para iniciar às 10h, na Secretaria de Estado de Turismo. Após o almoço, os representantes da entidade visitarão alguns pontos da cidade, onde farão a análise dos oito itens relacionados (veja box) na reunião no Rio de Janeiro.
— Esta visita faz parte de um cronograma e é objeto de uma cooperação técnica assinada entre a Abdib, a CBF e o Ministério dos Esportes. Este levantamento que eles estão fazendo vai dar o suporte para a decisão de quais cidades serão escolhidas como sedes — explicou o coordenador das ações da candidatura, Joceli de Souza.
Nesta
segunda-feira, na terceira reunião do comitê,
foi definida a inclusão de mais sete entidades nas câmaras temáticas. A partir de agora, o Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis, o Sindicato da Arquitetura e da Engenharia, Centro de Informática e Automação de SC e as prefeituras de São José, Biguaçu e Palhoça estarão presentes na comissão.
Crise mundial não preocupa comitê
Enquanto a crise econômica já afeta o mercado do futebol e ameaça a organização do Mundial no país, o coordenador das ações da candidatura, Joceli de Souza, não está preocupado com eventual falta de financiamento às obras para a Capital ser uma das sedes de 2014.
Mesmo com a falta de crédito, Joceli afirma que todas as ações serão implementadas.
— Não estou preocupado, até porque todas ações previstas fazem parte do plano plurianual do nosso governo e do Plano Anual de Crescimento (PAC). Acredito que esta crise seja passageira — enfatizou.
Quem
concorda com a opinião do coordenador da candidatura é o engenheiro responsável
pela construção da Arena Florianópolis, Carlos Gonzaga Aragão.
— Nós estamos a seis anos da Copa no Brasil. Até lá, a economia vai se estabilizar — disse Aragão, que afirmou que o Figueirense assinou um contrato protocolar com a empresa OAS, como consultora e incorporadora do empreendimento.
O Atlético Mineiro é um dos clubes brasileiros que já são afetados pela crise econômica. O Galo teve um pedido de empréstimo negado, mesmo tendo dado como garantia para o pagamento da dívida os recursos provenientes dos direitos de transmissão da televisão.