| 10/10/2008 10h13min
A cotovelada do atacante Kléber no zagueiro Asprilla repercutiu no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O procurador-geral da entidade, Paulo Schmitt, solicitou as imagens para analisar a atitude do atleta do Palmeiras no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, na 29ª rodada do Brasileirão.
Na chegada à capital paulista, nesta quinta-feira, Kléber reiterou que não teve qualquer intenção de acertar o rosto de Asprilla, que ficou nocauteado no gramado. O zagueiro do Figueirense perdoou o atacante palmeirense, mas ele não está totalmente livre de levar um gancho.
– O tribunal deve pegar apenas os lances que o jogador tem a intenção de atingir – afirmou Kléber, discordando da atitude de Paulo Schmitt em analisar as imagens. O camisa 30 já foi julgado no Campeonato Paulista deste ano por uma cotovelada. A vítima: o zagueiro André Dias, do São Paulo.
– Se pegarem o vídeo, a fita, a gente até se abraçou. Também aconteceram várias faltas em mim durante a partida. Se for apurar tudo o que acontece em campo, vai se pegar muita coisa – emendou o atacante.
Kléber já foi expulso três vezes no Campeonato Brasileiro. Pela cotovelada em Asprilla, ele recebeu apenas o cartão amarelo do árbitro Leonardo Gaciba.
A denúncia do STJD sobre Kléber pode ocorrer no artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (praticar jogada violenta). A pena varia de duas a seis partidas de suspensão no campeonato.
GAZETA PRESS