| 29/09/2008 22h31min
A queda de rendimento do Grêmio e a goleada por 4 a 1 sofrida para o Inter nada têm a ver com as eleições presidenciais do clube. A garantia é do diretor de futebol, André Krieger. Na eleição presidencial, ele pode apoiar a chapa encabeçada por Duda Kroeff, enquanto o presidente Paulo Odone tem preferência pelo grupo de Antônio Vicente Martins.
— A política não entra dentro do vestiário do Grêmio — disse o dirigente, que elogiou ambos os candidatos.
— São dois gremistas que têm amplas condições de sentar naquela cadeira — acrescentou.
Krieger vê outros motivos para o declínio do time. Para ele, a equipe se desencaixou devido aos desfalques.
— Posso te assegurar que a queda de produção se deve ao desencaixe da equipe, às sucessivas lesões, aos cartões amarelos e vermelhos — apontou.
Boa relação com Odone
O diretor de futebol do Grêmio garante que as disputas
políticas não causam desunião no Estádio Olímpico. Ele exaltou a boa relação que tem
com o presidente Paulo Odone e não confirmou se apoiará a chapa de Duda Kroeff, mas disse que tem suas opções na eleição.
— Eu tenho com o presidente Paulo Odone uma relação muito boa. Fomos colegas por 15 anos e nos falamos todos os dias — declarou.
— Tenho minhas preferências pessoais. As tornarei públicas quando entender necessário, porque não é ainda o caso — completou.
Péssima jornada
O dirigente gremista também comentou a declaração que Paulo Odone deu na última semana chamando os jogadores do Inter de "galácticos" e afirmando que o Grêmio iria entrar em campo no Gre-Nal para "passar a máquina".
Apesar de a declaração ter sido usada para motivar os jogadores colorados, Krieger não acredita que ela tenha influenciado na partida.
— Dissesse ou não o Odone aquela frase, o Grêmio perderia por 4 a 1. Tenho absoluta convicção que não foi a frase dele que
acarretou a derrota. Foi uma má jornada do Grêmio, uma péssima jornada do Grêmio —
lamentou.
Clique para assistir aos gols de Inter 4x1 Grêmio:
RÁDIO GAÚCHA E CLICRBS