| 25/08/2008 11h46min
Principal arma santista na conquista do bicampeonato paulista em 2006 e 2007, a Vila Belmiro não tem jogado a favor do Alvinegro neste ano. Se na campanha de 2006 o time venceu suas 10 partidas como mandante e no ano seguinte foi derrotado apenas pelo São Bento, em 2008 já foram quatro as equipes que conseguiram superar o Peixe dentro da Baixada.
No Paulistão, o time caiu diante do Barueri (2 a 1) e no atual Campeonato Brasileiro sucumbiu ante Goiás (4 a 0), Coritiba (3 a 1) e Atlético-MG (3 a 2, de virada), causando irritação e frustração nos jogadores e na torcida, que chegou a partir para o quebra-quebra depois do jogo contra o Galo mineiro.
Após baterem o Cruzeiro, até então vice-líder do Brasileirão, por 2 a 0, o técnico Márcio Fernandes e os jogadores estabeleceram um pacto: chegou a hora de transformar a Vila Belmiro novamente em um alçapão.
– Os adversários têm que temer o Santos e precisamos mostrar que somos uma grande equipe. Quando assumi o time, percebi que esse medo tinha acabado, mas isso agora mudou – assegurou o treinador.
– Esse é o nosso campo. Temos que fazer prevalecer isso e fazer com que o adversário tenha terror de jogar na Vila. Na época em que jogava, dificilmente perdia na Vila Belmiro. Precisamos correr contra o tempo e fazer com que as vitórias na Vila sejam cada vez maiores – emendou o técnico, que terá ainda oito compromissos na Baixada neste Brasileirão (Vitória-BA, Fluminense, Portuguesa, Atlético-PR, Figueirense, Palmeiras, Internacional e Náutico).
O volante Rodrigo Souto concordou com o técnico em gênero, número e grau.
– Jogar na Vila tem que ser difícil para os adversários. Comentamos isso antes do jogo contra o Cruzeiro na entrada do túnel. Estamos fazendo da Vila novamente a nossa casa. Aqui ninguém pode vir fazer a festa – ordenou o novo capitão, principal destaque na vitória sobre os mineiros.
GAZETA PRESS