O desempenho do Brasil em Pequim pode ter deixado muita gente frustrada, mas a delegação brasileira encerra sua participação com alguns fatos a comemorar. Os atletas brasileiros igualaram seu melhor desempenho na história com 15 medalhas no total, marca também obtida em Atlanta-96. O número de ouros, contudo, caiu: foram cinco em Atenas-2004 e três neste ano.

No quadro de medalhas, o Brasil ficou em 23º, terminando à frente de dois tradicionais rivais: Cuba e Argentina. Considerada uma potência olímpica, Cuba registrou uma queda considerável: foram nove ouros em Atenas-2004 e apenas dois em Pequim. No total, terminou em 28º no quadro de medalhas, com 24 medalhas.

A maior decepção dos cubanos ficou por conta do boxe. Principal potência olímpica da modalidade, Cuba saiu de mãos abanando, sem nenhum ouro. Os cubanos também perderam no beisebol, em que eram tricampeões olímpicos, para uma surpreendente Coréia do Sul. O vôlei feminino, campeão em Barcelona-92, Atlanta-96 e Sydney-2000, sequer chegou ao pódio.

Já a Argentina terminou na 34ª colocação no quadro de medalhas, com dois ouros e quatro bronzes. Os argentinos levaram a medalha dourada no futebol, derrotando o Brasil nas semifinais, e no ciclismo de pista.