| 21/08/2008 14h11min
O Avaí tem jogadores capazes de decidir jogos difíceis. Valber marcou de falta na vitória por 1 a 0 diante do Juventude, Evando empatou a partida contra o Corinthians e Marquinhos, quase sempre, costuma ser o destaque. Mas uma peça-chave no esquema do Leão é Batista. O capitão, além de ser líder em campo, é daqueles volantes que sabem desarmar e criar as oportunidades no ataque.
Com os times desenvolvendo esquemas táticos cada vez mais preocupados com a defesa, o volante precisa ter muito preparo físico. E fôlego, Batista tem de sobra. O preparador físico Émersom Buck já contou que o capitão azurra chegou à pré-temporada praticamente em forma.
Nesta Série B, o jogador só não atuou contra o Gama porque cumpriu suspensão. Nas outras partidas, sequer foi substituído. Batista também tem técnica para desarmar os adversários e preparar o terreno para os meias Marquinhos e Valber.
— Tenho feito este trabalho com pés no chão, com humildade, para
permanecer na equipe — descreveu, em poucas
palavras, seu estilo.
Líder acha que o time vai ser visado
Batista também é importante para a mudança tática dentro do jogo. Contra o São Caetano, por exemplo, Silas tirou o lateral-esquerdo Zé Rodolpho e colocou Rafael Costa. Assim, cobriu o lado esquerdo. E acabou sendo dele o cruzamento para o gol do atacante.
Passado o turno, Batista acha que o Avaí vai ser mais visado.
— Temos a consciência da dimensão do Avaí em Santa Catarina. Mas até então, no Brasil, em geral, o clube não tem o respeito merecido. Nós sabemos que não acreditavam muito no nosso trabalho. O primeiro turno foi maravilho e temos que estar preparados, trabalhando cada vez mais.