Se o Inter ainda pretende comemorar o centenário em 2009 na Libertadores, precisará no segundo turno de aproveitamento melhor que o do Cruzeiro, o vice-líder do Brasileirão. Segundo cálculos do presidente Vitorio Piffero, o clube precisará conquistar de 64,9% dos pontos nos próximos 19 jogos. Ou seja, 37 pontos.

Pela contabilidade de Piffero, o Inter chegaria a 63 pontos em dezembro e seria dono de uma das quatro vagas na Libertadores. O Cruzeiro terminou o turno na segunda colocação, com 63,2% de aproveitamento. O Grêmio, líder do Brasileirão, fez 71,9% de aproveitamento na primeira perna da competição.

O presidente chegou ao número mágico de 64,9% depois de fazer a média da pontuação obtida pelo dono da última vaga na Libertadores desde 2003.

Na prática, o Inter precisará vencer 12 partidas e empatar uma. Ou então ganhar 10, empatar sete e passar os próximos três meses e meio com apenas duas derrotas. Se serve como alento, o rendimento dentro de casa no primeiro turno foi bom. No returno, serão 10 jogos no Beira-Rio.

— Não podemos projetar pontos ou mesmo percentual de aproveitamento. Temos que pensar em vencer jogo a jogo para voltar a crescer na tabela — ressalvou o volante Edinho.

Após a desmontagem e remontagem do time no primeiro turno, o Inter busca estabilidade no campeonato. Os sete jogos de invencibilidade na fase anterior servem de exemplo. Entre a chegada de Tite, contra o Botafogo, e a perda de Alex, contra o Ipatinga, o time só perdeu para o Vitória e se aproximou da zona de classificação à Libertadores.

— Temos que retomar a busca pelo G-4. E ela começa neste domingo, contra o Vasco — exigiu Tite.

Mesmo quem chegou ao time na última hora, como é o caso do zagueiro Bolívar, já passa a acreditar na recuperação imediata da equipe e até mesmo na vaga à Libertadores.

— Não é apenas uma questão de otimismo. Mas, sim, de acreditar que temos um time forte e que necessita apenas de entrosamento. Tenho certeza que estaremos na Libertadores em 2009 — afirmou Bolívar.