| 30/07/2008 09h30min
A vitória nos tribunais no caso do escândalo sexual que se envolveu em Londres fez muitos acreditarem que Max Mosley havia recomposto as forças para estender ainda mais o seu período à frente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Porém, o dirigente garantiu nesta quarta-feira que deixa a presidência da entidade ao fim de seu mandato, em outubro de 2009.
Mosley, de 68 anos, está no comando da FIA desde 1993 e assegura que não permanecerá no posto por muito tempo, apesar de ter levado a melhor no processo que moveu contra o tablóide londrino News of the World, responsável pela divulgação das fotos em que o mandatário aparece em uma orgia sadomasoquista com cinco prostitutas e suposta temática nazista – esta sempre negada pelo britânico.
– Há um grande número de pessoas na FIA que tem dito que eu concorrerei novamente em 2009 – afirmou o dirigente em entrevista à publicação Autosport.
– Eu não quero (continuar), porque, para ser muito, muito honesto, preciso parar de trabalhar todos os dias. A cada manhã acordo e não acredito na quantidade de tarefas que tenho para fazer – completou.
Com a decisão de deixar o cargo em que já está há 15 anos, Mosley até indicou o seu possível sucessor, destacando o francês Jean Todt, que marcou época como diretor da Ferrari.
– Acho que há muitos nomes em potencial para me substituir, e, se Todt estiver interessado em fazer isso, tenho certeza de que ele seria muito capaz – destacou.
GAZETA PRESS