| 28/07/2008 13h10min
O ponta Renato cobrou lateral para Tarciso na direita, recebeu devolução e levantou a bola na área. César disputou com Montelongo na pequena área e cabeceou no canto direito de Fernandez. Aos 32 minutos do segundo tempo daquele jogo no Estádio Olímpico, em 28 de julho de 1983, o Grêmio fazia 2 a 1 no Peñarol e conquistava o título mais importante de sua história até então - a Libertadores da América. O atacante Caio marcou o primeiro do Tricolor, e Morena fez o dos uruguaios.
Nem mesmo a pressão de encarar o tetracampeão da América e campeão do mundo abalou o time de Valdir Espinosa. Em caso de novo empate, haveria uma terceira partida, mas a equipe gaúcha queria evitar isso e garantir a taça em seus domínios. Havia rumores de que o Peñarol teria postura mais dura em campo, o que não prejudicou a confiança tricolor:
– Tínhamos um grupo consciente daquilo que queria. Tínhamos, como o Grêmio tem até hoje, bons dirigentes. Na época, Fábio Koff dava todo apoio ao time. Isso facilitou muito para que conseguíssemos esse título – declarou Caio.
– Nós não tínhamos 11 jogadores, mas um grupo de mais de 30 atletas que estava fechado. Não importava quem jogasse. O que importava é que aquele que fosse escolhido pelo técnico lutasse do início ao término para que fôssemos campeões. Isso não foi só na Libertadores, mas também no Mundial – completou o ex-atacante.
Confira a história daquele 28 de julho de 1983 no audiovisual