| 21/07/2008 10h44min
Domingo foi dia de mistério no Avaí. O técnico Silas comandou um coletivo fechado para a imprensa e curiosos. Tudo para acertar os últimos detalhes antes da partida contra o Marília, nesta terça-feira, fora de casa.
Ruim para a torcida que não pôde aproveitar o dia de folga para estar próxima dos atletas avaianos. Foi o caso do comerciante Elson Ricardo Amaro, de 37 anos, e seu filho, Nicolas Martins Amaro, 14, que não puderam entrar na Ressacada. Apesar de ter sido barrado pelo porteiro do clube, ele gosta da estratégia utilizada por Silas.
— Se é para dar resultado eu até concordo — afirmou o torcedor, que também acha correta a realização de treinos no domingo.
No sábado, dessa vez com os portões abertos, os jogadores treinaram finalizações e jogadas ensaiadas. Para a partida da próxima rodada, o Avaí poderá ter um reforço de peso. Valber, que não jogou contra o Gama por sentir dores na coxa, já está recuperado da lesão. A equipe
azurra também terá a volta de Ozéia, Jef
Silva e Batista, que cumpriram suspensão por terem recebido o terceiro cartão amarelo.
Resultados foram bons para o Leão
Os atletas tiveram uma motivação a mais para acordarem cedo em pleno domingo e irem para a Ressacada. Os resultados da 12ª rodada beneficiaram a equipe azurra. Com a derrota do Corinthians, o Avaí ficou a quatro pontos da liderança. Panorama que pode melhorar depois das partidas desta terça. Se derrotar o Marília e o Timão perder para o Ceará, o Leão ficará a apenas um ponto da equipe paulista.
Uma outra boa notícia foram os tropeços de Vila Nova e Ceará. Assim, o Avaí ficou a quatro pontos do quinto colocado na competição, a Ponte Preta. É a maior diferença desde que o time azurra entrou, na sétima rodada, no G-4. Nesta segunda-feira, os jogadores viajam à tarde para o interior paulista, onde encaram o Marília.
Elson Ricardo Amaro, de 37 anos, e seu filho, Nicolas Martins Amaro, 14, que não puderam entrar na Ressacada
Foto:
Daniel Conzi