| 09/07/2008 12h06min
Começa agora uma nova fase no Brasileiro, com dois jogos por semana. Na avaliação da direção do Figueirense, os próximos dois meses vão definir as aspirações das equipes na competição. Os dois primeiros compromissos, ambos fora de casa (Palmeiras, quinta-feira, e Ipatinga, domingo), vão servir de termômetro e até a preparação física, neste momento, é especial.
Nesta terça-feira, o técnico PC Gusmão fez o primeiro treino tático da semana e utilizou o mesmo time titular escalado na vitória sobre o Vasco, no último domingo. O treinador somou quatro pontos em seis disputados em casa, e agora tem pela frente as primeiras partidas como visitante desde que assumiu o alvinegro.
Por isso, durante o treino desta terça, PC exigiu muito dos jogadores em duas situações que costumam fazer a diferença em terreno inimigo: a força na marcação e a manutenção da posse de bola. Até no rachão da segunda metade do treinamento, só com os reservas, o treinador pediu ao auxiliar Acácio
que cobrasse marcação dos
jogadores, enquanto ele trabalhava a bola aérea com os titulares.
Preparação muda com a maratona
Na maratona de jogos dos próximos dois meses o Figueira terá 15 partidas: oito em julho e sete em agosto. Um período de intenso desgaste, com muito jogo e pouco treino. Por isso, são necessários alguns cuidados com a preparação física, para manter o ritmo e evitar lesões.
— Muda bastante no sentido de recuperação pós-jogo do atleta. A partir de agora a gente não tem mais tempo para treinar, nem na parte física e nem na técnica, só podemos treinar um pouco a parte tática. Quem não trabalhar bem a recuperação dos atletas, a tendência é a queda de rendimento — avisou o preparador físico Hudson Coutinho.
Segundo o profissional, o condicionamento dos jogadores, hoje, é muito melhor do que aquele do início do Brasileiro, mas pode melhorar ainda mais com a seqüência de jogos. Hudson avalia, ainda, que agora que a
equipe "encaixou" taticamente, a tendência é a de um desgaste
menor com os deslocamentos desnecessários.
— A gente tem crescido taticamente, está "encaixado", como se diz na gíria do futebol, e a tendência é a de os atletas correrem melhor — explicou.
Capitão Cleiton Xavier (foto) comanda a equipe nos próximos dois duelos, fora de casa
Foto:
Flávio Neves