| 30/06/2008 14h13min
No empate entre Cruzeiro e São Paulo, no Mineirão, torcedores celestes voltaram a hostilizar o técnico Adilson Batista. Considerado por muitos um estrategista defensivo, o treinador foi vaiado ao colocar Weldon no lugar de Bruno, única substituição que fez na partida. Os coros de “burro”, no entanto, não foram uníssonos e surgiram intercalados por gritos de apoio ao comandante. Diante das críticas, o treinador ponderou:
– Eu trabalho observando o jogo, tentando vencer o jogo, neutralizar o adversário, essa é a minha intenção, independentemente de vaias. Isso faz parte do torcedor, a gente tem que respeitar, e eu estou tentando sempre fazer o melhor – argumentou.
Segundo o treinador, o empate foi fruto dos méritos do São Paulo, e não da postura adotada pelo Cruzeiro.
– Em se tratando de um clássico, de duas equipes brigando pelo título, foi um jogo que sabíamos das dificuldades, e a gente lamenta pelos dois pontos desperdiçados, mas foi diante de um adversário qualificado também – reforçou.
Outro motivo de alegrias para o treinador foi o bom desempenho defensivo frente à principal jogada são-paulina.
– O Cruzeiro foi perfeito no aspecto de bola parada, tanto em faltas como em escanteio. É um grau de dificuldade você enfrentar os atletas da qualidade do São Paulo – lembrou.
O fundamento foi bastante treinado durante a semana. O Cruzeiro volta a campo no sábado, quando enfrenta o Sport, às 18h10min, no Estádio Ilha do Retiro, em Recife.
GAZETA PRESS