| 29/06/2008 22h12min
O primeiro Gre-Nal de Tite no comando do Inter foi satisfatório na opinião do técnico. Acreditando ter o controle do jogo em grande da partida, o técnico preferiu destacar o poder de sua equipe ao comentar o lance polêmico envolvendo Renan e Rodrigo Mendes — que resultou na expulsão do goleiro e em um pênalti para o Grêmio convertido por Roger.
— A equipe fez um belo jogo, foi equilibrada. Jogou dentro do campo adversário. Eu lamento o resultado. Nós não estávamos com o domínio do jogo, mas com o controle do jogo — disse Tite.
— Não vou opinar sobre o pênalti porque ainda não vi a jogada. Quero ver primeiro. Não posso falar desse lance porque não vi direito. Se dissesse algo contra o árbitro seria inconseqüente. Posso dizer que contato físico acontece bastante e que tive dúvida de um contato que o Nilmar também teve dentro da
área — completou.
A grande surpresa de Tite
no Gre-Nal foi a entrada do garoto Taison. Até os 15 minutos do segundo tempo, quando teve uma lesão muscular e deixou o gramado chorando, o meia era o destaque da partida e a principal jogada de ataque do Inter, pelo lado esquerdo.
— A idéia era dar velocidade pelo lado direito, com o Nilmar, e pelo lado esquerdo com o Taison, liberando o Alex. O desafio é ver que jogadores dão o retorno. Daqui a pouco tem o Walter. Agora é fácil falar. Tu fica nessa pressão de colocar o garoto, mas e se ele sentir? — avaliou Tite.
O técnico comentou também as ausências de Orozco, Bustos e Andrezinho do banco de reservas. Para Tite, ninguém está descartado nem sendo posto de lado no grupo do Inter.
— Não estou abrindo mão de ninguém. Estou promovendo a competição dentro do grupo — resumiu.
Com oito pontos e na 14ª colocação no Brasileiro, o Inter entra em campo novamente no próximo domingo, contra o Coritiba, no Beira-Rio. Com uma semana para
trabalhar, Tite espera fazer com que o grupo
continue a se reorganizar. Mas não respondeu se terá reforços ou perderá mais jogadores ao longo da semana.
— Eu gostaria de ter a certeza (de que não haverá negociações), mas a gente sabe que o futebol não é assim — concluiu Tite.
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