| 14/06/2008 16h51min
Presente ao ginásio do Ibirapuera para apoiar os companheiros de equipe, Giba estava visivelmente aliviado com o fato de sua torção no tornozelo esquerdo não ter gerado conseqüências mais sérias. Estrela da seleção masculina, o ponteiro confessou que chegou a pensar no pior depois de ter pisado em uma bola durante um treino da equipe na última quinta.
– A gente sempre pensa no pior, ainda mais tendo um passado como o Mundial de 1998, quando eu torci o pé e fiquei dois meses parado. Se fosse o mesmo tempo de recuperação novo, eu teria perdido as Olimpíadas. O medo teve, mas passou e foi embora – garantiu o jogador.
De acordo com o departamento médico da seleção, ele voltará a ter condições de jogo daqui a um mês, ainda a tempo de atuar contra a França em Belo Horizonte e contra a Venezuela, em Goiânia.
– Foi um belo de um susto. Temos que rezar bastante, pois primeiro o Rodrigão machuca o joelho, depois sou eu... Precisamos nos unir ainda mais este ano e rezar para que nada dê errado – acredita o atacante, que ainda sente dores e tem o tornozelo inchado.
– Foi a melhor lesão que eu poderia ter sofrido. Toda a comissão técnica e médica me falou para ficar tranqüilo porque eu estaria nas finais da Liga e nas Olimpíadas. E eu confio muito neles – destacou.
Ele assegura que o imprevisto não vai prejudicar sua preparação para a fase final da Liga Mundial, que será no Rio de Janeiro, e conseqüentemente para as Olimpíadas de Pequim.
– Dentro do meu planejamento, eu estou perdendo apenas os dois jogos de São Paulo, pois já estava combinado de o time titular não iria enfrentar a Venezuela e a França fora de casa. Será preciso estar muito bem fisicamente, porque as viagens depois das finais da Liga vão ser pesadas. Serão dois dias no Canadá, depois no Japão e aí sim Pequim – adiantou.
GAZETA PRESS