Jogando em casa, o Criciúma mostrou deficiências defensivas que resultaram na derrota por 2 a 1 para o Bahia neste sábado, dia 7, pela quinta rodada da Série B do Brasileiro. O time nordestino largou na frente no placar logo aos cinco minutos, com um gol de Galvão. Aos 21 da etapa inicial, Bruno Cazarine ampliou para os visitantes. O Criciúma descontou em um pênalti, convertido pelo goleiro Zé Carlos, aos 21 minutos do segundo tempo.

Tabela de classificação

Com o resultado, o Criciúma caiu para a 13ª colocação na tabela, com seis pontos, e ainda perdeu os 100% de aproveitamento em casa. Já o Bahia, que estava beirando a zona de rebaixamento, agora pulou para o 11º posto, com um ponto a mais que a equipe catarinense. O Criciúma volta a campo no próximo sábado, contra o ABC, em Natal, às 20h30min. No mesmo dia, porém às 16h, o tricolor baiano recebe o Paraná.

2 a 0 no primeiro tempo

O Bahia, que contou com a reestréia do técnico Arturzinho, começou o jogo colocando pressão total no Criciúma. Logo aos cinco minutos, a zaga do Criciúma vacilou e Galvão apareceu na área para cabecear a abrir o marcador no Estádio Heriberto Hülse.

Depois do susto inicial, o Criciúma tentou se recompor em campo, mas encontrava dificuldades diante dos rápidos contra-ataques do Bahia. As ameaças do time da casa ao gol de Darci se resumiam a lances de bola parada ou cruzamentos na área.

Penalidade não marcada

Aos 18 minutos, um lance polêmico esquentou o clima dentro do Heriberto Hülse. Zulu foi derrubado pelo goleiro Darci e o árbitro Edilson Ramos da Mata não anotou nada. Para piorar, o Bahia recuou e ainda soube aproveitar um erro do Tigre para marcar seu segundo gol logo em seguida. Em um contra-ataque, o atacante Bruno Cazarini não desperdiçou a oportunidade e fez 2 a 0.

Um pouco depois, aos 26, o Criciúma ainda respondeu com um cabeceio de Jael por cima da meta do Bahia. Dez minutos depois, Coutinho, que aproveitou uma sobra na área, só não marcou porque Adílson salvou em cima da linha. O time visitante ainda ameaçou com um contra-ataque do veloz Ávine, que acabou desarmado pelo grandalhão Cláudio Luiz.

A atuação do Criciúma em campo não estava agradando em nada o técinco Gelson da Silva. O comandante tricolor apenas observava de modo sério a equipe em campo. Enquanto isso, a torcida xingava o time e vaiou os jogadores na ida para o vestiário no intervalo.

Mudanças na etapa final

No segundo tempo, o técnico Gelson da Silva fez duas alterações que melhoraram o desempenho do Tigre. Sacou Jael para a entrada de Jean Coral e tirou Patric para colocar Luciano Bebê. Por outro lado, o Bahia ficou mais atrás, apenas esperando o Criciúma. Com isso, a equipe catarinense começou a etapa final pressinando em busca do gol.

A primeira grande chance do Criciúma surgiu aos 16 minutos, em um chute de Valdeir na trave. Mas o esperado gol estava próximo. Aos 19, Basílio foi puxado na área por Émerson Cris e o árbitro deterrminou a penalidade máxima. Desta vez, quem cobrou foi o goleirão Zé Carlos, que bateu com categoria: 1 a 0.

Depois, aos 29, Coutinho ainda teve uma chance de empatar, mas foi impedido por Padovani. Mas, foi só. Até o apito final, o futebol em campo não foi dos melhores e deixou a torcida irritada. Tanto que assim que terminou o jogo, a reação imediata das arquibancadas foi vaiar a equipe do Tigre, que perdeu a chance de encostar no G4 e agora está mais perto da zona da degola da tabela.

Matéria atualizada às 23h49min.