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Depois de anunciar no sábado, dia 4, a interrupção da licitação da BR-101, entre Palhoça e Osório, e de outras 60 licitações para construção, duplicação e recuperação de estradas no país, o ministro dos Transportes, Anderson Adauto, afirmou neste domingo, dia 5, que será necessário "desmontar" o Departamento de Infra-Estrutura de Transporte (DNIT) antes de iniciar o processo de recuperação da malha rodoviária brasileira.
Segundo o ministro, todos os diretores do DNIT – antigo Departamento Nacional de Estradas e Rodagem (DNER) – entregam nesta segunda suas cartas de demissões.
– Na segunda-feira eu vou aceitar a demissão deles e na terça-feira eu inicio o primeiro momento que é o de jogar no chão toda aquela estrutura, que eu não sei se é viciada ou não, mas pelo menos toda a imprensa do Brasil diz que é viciada – afirmou.
O ministro disse que a medida foi uma determinação que recebeu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na semana passada, durante reunião ministerial. O ministro disse que o governo tem poucos recursos para realizar investimentos este ano e por isso é fundamental que o dinheiro seja aplicado com correção.
– Nós temos de provar para a sociedade e o governo ter segurança de que o dinheiro que for para o DNIT será, efetivamente, aplicado no seu fim – disse.