| 26/05/2008 10h46min
Ainda falta o jogo de duplas, provavelmente na quarta-feira, mas Guga já fala como um tenista aposentado. Seus planos para o futuro incluem projetos para o tênis e talvez algumas partidas-exibição. Mas por enquanto, outro esporte vai ganhar a sua preferência.
— Dá para surfar tranquilamente. Quem quiser me encontrar agora, é só ir para a praia — disse.
Guga diz que os próximos dias serão de total descanso. Por enquanto, ele não pretende voltar a se envolver com o tênis.
— Principalmente a curto prazo, não penso em jogos-exibição. Não quero tomar nenhuma decisão precipitada. Talvez para o fim do ano que vem. Também quero me envolver com tênis de outras maneiras, ajudando os garotos que estão começando e desenvolvendo algum tipo de trabalho com a minha fundação.
Guga fez ainda um balanço de sua carreira e elegeu três jogos como os mais marcantes. O primeiro é o contra o azarão Michael Russell, nas oitavas-de-final de Roland
Garros 2001, quando chegou a ter um match point contra.
Depois, virou o jogo e chegou ao tricampeonato.
— Era um jogo onde eu estava errando absolutamente todas as bolas. Nada estava dando certo. Aí, de uma hora para outra tudo mudou. Foi minha grande epopéia aqui, uma daquelas surpresas que só o esporte pode proporcionar — lembrou.
Ele também lembrou dois jogos da temporada 2000: o que o coroou número 1 do mundo, quando venceu Andre Agassi na decisão do Masters de Lisboa e a derrota para Pete Sampras na decisão do Masters Series de Miami.
— Contra o Sampras, eu estava jogando muito, estava melhor do que ele no final. Quando terminou e eu perdi, queria voltar para a quadra e jogar de novo o ponto, reclamar com o juiz uma bola errada. Mas foi bom que depois eu o venci em Lisboa. E no jogo contra o Agassi eu não fiz quase nada errado. E quando fiz, consegui me recuperar.
As informações são do Globoesporte.com.