| 24/05/2008 11h54min
O técnico do Boca Juniors, Carlos Ischia, afirma que o Fluminense, próximo adversário da equipe argentina na Taça Libertadores, é a melhor das cinco equipes brasileiras que participaram do torneio em 2008.
- Por algum motivo é o único brasileiro que chegou até as semifinais - justifica Ischia, em entrevista coletiva.
O Boca receberá o Fluminense na próxima quarta-feira no jogo de ida das semifinais. A partida de volta será disputada uma semana depois no Maracanã.
Ischia lamentou o fato de o Boca não poder atuar contra a equipe carioca no lendário Estádio La Bombonera, devido a uma suspensão aplicada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).
A punição foi oficializada por culpa da agressão sofrida no estádio da capital argentina pelo auxiliar uruguaio Pablo Fandiño no confronto diante do Cruzeiro, em 30 de abril último.
O técnico do Boca expressou também que os dirigentes do clube, atual campeão da Libertadores, seguem atuando junto à Conmebol para que ocorra a liberação de La Bombonera.
- Para nós seria muito importante jogar em La Bombonera. Como qualquer equipe do mundo, queremos jogar em nossa casa. Tomara que as gestões prosperem, se não iremos jogar em outro campo - completa Ischia.
A Conmebol indicou nesta sexta-feira em Assunção que o Boca poderia jogar em seu estádio uma das duas partidas da final da Libertadores caso passe pelo Fluminense e avance à decisão.
O clube argentino precisaria, no entanto, completar obras necessárias para garantir a segurança de jogadores e árbitros a tempo. No entanto, os dirigentes do Boca declararam que se o pedido for rejeitado na Conmebol, pretendem fazer com que o jogo de ida da semifinal contra o Fluminense seja disputado no estádio do Racing.
Ao ser questionado sobre se o confronto diante do Fluminense é uma "final antecipada" da Libertadores, Ischia respondeu que "poderia ser", mas que é preciso também respeitar a LDU e o América do México, em referência aos clubes que disputam a outra semifinal.
- O América nas oitavas parecia eliminado porque tinha perdido (para o Flamengo) em casa por 4 a 2 e ganhou no Brasil por 3 a 0, um resultado que, para ser sincero, ninguém pensava que podia acontecer - finaliza Ischia.
EFE