Maior contratação do Grêmio da temporada, Roger concedeu uma entrevista ao apresentador Paulo Brito nesta terça-feira, no Jornal do Almoço, da RBS TV. Durante o bate-papo, destacou a declaração dada nos últimos dias de que gostaria de encerrar a carreira no Grêmio.

— Eu estou em um estágio em que o dinheiro não é mais importante. A gente quer estar com pessoas que te agradam e que gostem de você — disse o camisa 10.

Alegando estar feliz em Porto Alegre e que a Capital, em relação à diversão, possui "lugares bons e charmosos", Roger sorriu discretamente quando perguntado sobre a qualidade das mulheres gaúchas.

— É um estado que se não for o que tem mais mulheres bonitas é um dos mais. Mas eu só posso olhar — desconversou, para logo falar de Deborah Secco, sua namorada.

— Ela não tem podido estar muito tempo aqui por causa da novela que está começando a gravar. Quando dá um tempinho, ela vem aqui torcer. Tem de sofrer junto. Tem de ajudar — brincou.

No final da entrevista, Roger projetou a campanha do Grêmio no Brasileirão e defendeu o técnico Celso Roth, muito vaiado quando o locutor disse seu nome na partida contra o Flamengo.

— Nós tivemos dois tropeços importantes, que não dá para deixar de comentar. Foram coisas ruins que aconteceram mas nossa média no ano não é ruim e o trabalho vem sendo feito. Você perde e vai tudo abaixo o que você fez. Eu acho que com essa seqüência de jogos, com vitórias, ele (Celso Roth) consegue reverter a situação. Só o resultado pode mudar o quadro — previu.

O meia se esquivou apenas de uma pergunta: o nível do time do Grêmio em relação aos rivais no Brasileirão.

— O Grêmio é um time que está no mesmo nível dos outros. Não deve nada a nenhum outro que esta aí no Brasileiro. É um campeonato equilibrado, mas sempre há surpresas. Neste último jogo (contra o Flamengo) não vencemos, mas jogamos muito bem — concluiu.