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O Rio Grande do Sul vai proibir a entrada de suínos vivos de Santa Catarina ou que transitaram naquele Estado. A medida, anunciada nessa quinta, dia 25, pelo secretário da Agricultura gaúcha, José Hermeto Hoffmann, será regulamentada em portaria.
O objetivo é proteger o rebanho gaúcho da doença de aujeszky, registrada em granjas catarinenses. Por causa da enfermidade, que afeta os sistemas nervoso, respiratório e reprodutivo de suínos, a Rússia suspendeu na última terça-feira as importações de carne suína do Estado vizinho. Nesta sexta, dia 27, a Embaixada do Brasil na Rússia estará reunida com autoridades russas para mostrar que a doença está quase erradicada em Santa Catarina.
Nessa quinta, dia 26, Hoffmann se reuniu com dirigentes do setor a fim de discutir ações para resguardar os gaúchos. O secretário comunicou a decisão ao seu colega catarinense, Otto Luiz Kiehn, e também ao futuro secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, Odacir Klein. A partir da publicação da portaria no Diário Oficial, serão instaladas seis barreiras de fiscalização nos principais pontos de ligação com Santa Catarina. Hoffmann destaca que esse cuidado é necessário para preservar a condição do Estado de zona livre da doença de aujeszky.
Em Santa Catarina, os prejuízos com o embargo russo são calculados em US$ 50 milhões por mês, equivalentes a 40 mil toneladas.