| 26/04/2008 14h28min
Durante os últimos dias, Rubens Barrichello vinha dizendo que seu grande objetivo no final de semana em que completa 256 GPs disputados, igualando o recorde de Riccardo Patrese, era estar entre os dez primeiros colocados. Neste sábado, porém, ele bateu na trave, sendo eliminado nos últimos momentos da segunda parte do treino classificatório. Com isso, teve que se conformar com o 11º lugar.
– Minha volta final no Q2 foi perfeita e eu estou muito agradecido comigo mesmo e com a Honda, por termos feito este bom tempo. Infelizmente, não fomos rápido o suficiente para estar no top ten, mas estamos batendo na porta. Me sinto um pouco frustrado por ter chegado tão perto, mas feliz com a minha performance hoje – destacou.
Entretanto, em conversa com os jornalistas brasileiros no circuito, Rubinho ressaltou que, levando-se em consideração as regras da Fórmula 1, é melhor ser o 11º colocado que o décima. Isso porque a categoria prevê que os dez primeiros colocados devem terminar a última parte do treino classificatório com o mesmo nível de gasolina que iniciarão a prova. Já os outros concorrentes podem mexer mo nível do combustível.
– Eu gosto do 11º lugar, porque é uma posição que nos dá a chance de mudar, de fazer uma boa estratégia – afirmou o piloto.
– Hoje, se eu entrasse na última parte da qualificação, dava até para ficar em sétimo, se eu tivesse jogado com a gasolina, essas coisas... – comentou Rubinho, que apostou que Fernando Alonso, segundo colocado, é o piloto mais leve do grid.
Sobre a possibilidade de pontuar, Barrichello procurou conter o otimismo, especialmente porque corre em uma pista famosa pela sua grande dificuldade em ultrapassar.
– Se a gente tiver uma ajudinha dos outros, que sabe não terminamos entre os oito primeiro. Temos que fazer uma boa largada e olhar para frente – resumiu.