| 25/04/2008 22h18min
Um acordo assinado pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e o presidente do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais da Justiça (CNPG), Marfan Vieira, proíbe, a partir de agora, a venda de bebidas alcoólicas nos estádios brasileiros em competições organizadas pela CBF. A medida faz parte do Termo de Adendo ao Protocolo de Intenções, assinado pelas entidades em 2007, que busca prevenir a violência em estádios. As informações são do site Globoesporte.com.
Além de proibir a venda de bebidas alcoólicas, o termo também regulamenta a elaboração dos Laudos Técnicos de Estádios. Teixeira acredita que o acordo é um avanço na busca pela segurança do torcedor nas partidas de futebol.
– Estes são dois pontos decisivos para que possamos chegar aos objetivos propostos. Primeiro, com a proibição de venda de bebidas alcoólicas, pretende-se reduzir substancialmente a violência nos estádios, o que já está comprovado onde essa proibição acontece. Já a regulamentação da elaboração de Laudos Técnicos é fundamental para a segurança do torcedor nos estádios – diz o dirigente, através de assessoria.
Teixeira exige mais rigor nos laudos
Teixeira alerta que a elaboração dos laudos técnicos deve ser feita com o maior rigor e seriedade, cumprindo todas as exigências previstas.
– Na Copa do Brasil, 13 estádios foram interditados, e isso continuará acontecendo se os laudos de vistoria não atenderem às condições estabelecidas pelos órgãos competentes. Lembro ainda que essa questão será de fundamental importância, igualmente, para a vistoria que os membros da FIFA farão nos estádios visando à Copa do Mundo de 2014.
O procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e presidente do CNPG, Marfan Vieira, reconheceu que a proibição de venda de bebidas alcoólicas é uma questão polêmica, mas que produziu bons resultados nos estádios em que o fato aconteceu. Estes são os casos do Mineirão, em Belo Horizonte:
– Uma pesquisa feita no Mineirão mostra que houve redução de 70% nos índices de violência, o que mostra o acerto da medida.
Ricardo Teixeira, e o presidente do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais da Justiça (CNPG), Marfan Vieira
Foto:
CBF, divulgação