Às vésperas do GP da Espanha neste fim de semana, Lewis Hamilton voltou a ser defendido pela McLaren. Segundo o diretor executivo da equipe, Martin Whitmarsh, a responsabilidade pelo início de temporada irregular do piloto inglês é do carro. Em 2008, Hamilton começou com moral, vencendo com tranqüilidade a primeira prova na Austrália. Porém, um quinto lugar na Malásia e especialmente um 13º posto no Bahrein bastaram para sua forma ser criticada.

Os resultados fizeram o britânico cair para a terceira posição do Mundial de Pilotos com 14 pontos, cinco a menos que o líder Kimi Raikkonen, da Ferrari. Nada disso, no entanto, preocupa Whitmarsh, que garante que a McLaren é a maior culpada pelo mau momento, já que não está proporcionando ao inglês um carro que lhe permita disputar as primeiras posições.

– Vamos ser francos, é uma reação muito humana buscar o máximo se o carro não está bem acertado, se o piloto não está em forma ou se o companheiro está indo melhor – afirmou em entrevista ao Autosport.

– Juntos, não o encontramos o melhor acerto para a Malásia, mas sabemos que Lewis é um vencedor, e se lhe dermos um carro que não seja capaz de vencer ele simplesmente não ficará contente em aceitar que o carro é o segundo melhor – acrescentou.

Apesar de eximir Hamilton de culpa, Whitmarsh reconhece ser inevitável que a pressão cresça após o piloto ter obtido resultados expressivos já em sua primeira temporada na F-1.

– Você não pode reduzir esta pressão. É o mesmo com todos nós. Lewis, a equipe e os fãs ficarão desapontados se ele não for o campeão mundial no final deste ano – ponderou.