| 18/04/2008 08h53min
O vazamento de informações sobre doping no Gauchão pode ter três origens: Federação Gaúcha de Futebol, a equipe responsável pela coleta da urina e o Ladetec, laboratório carioca que analisa o material. Será necessária uma rigorosa investigação para apurar os responsáveis.
Francisco Noveletto, presidente da FGF, garante que a informação não partiu da entidade. Ele revela sua preocupação com o fato de a Federação passar a ser vista com desconfiança pelos clubes envolvidos após o episódio. E acusa quem liberou a notícia de ter agido "sem ética".
É o que também diz Ivan Pacheco, diretor médico da FGF:
— Buscamos os responsáveis. Se foi alguém da equipe médica, serei o primeiro a denunciar ao Conselho Regional de Medicina (CRM). Olha o transtorno que isso causou. Estão achando que fomos nós (a FGF ).
Coordenador local do controle antidopagem da CBF, o médico Daniel Azambuja também é enfático:
— Minha equipe faz a
coleta das amostras, envia à CBF e não recebe nada volta do
Rio. Só somos responsáveis pela coleta de amostras e envio do material para laboratório. Não temos nada a ver com o resultado. Ficamos sabendo pela imprensa — diz.
Desde quinta-feira, Zero Hora tenta, sem sucesso, contato com Tanus Jorge Nagen, bioquímico coordenador nacional antidopagem. Destacando credibilidade ao laboratório carioca, Ivan Pacheco descarta a possibilidade de que o vazamento tenha partido de lá.