| 14/04/2008 12h25min
A gaúcha Natália Anderle, natural de Roca Sales e eleita ontem à noite Miss Brasil, conversou na manhã desta segunda, por telefone, com Zero Hora. Ela ainda está em São Paulo, local do concurso. Confira trechos da entrevista:
Zero Hora: Houve tempo para comemorar?
Natália Anderle: (Ri) Ontem foi uma loucura: fotógrafos, entrevistas... A gente foi dormir muito tarde, já quase amanhecendo. Hoje, às 8h, a gente já tava de pé de novo. Mas isso tudo é por um motivo maior, a conquista do Miss, isso não tem preço, não se mede esforços. A gente acaba nem sentindo sono, a adrenalina é tão forte, a felicidade, a gente acaba nem sentindo as noites mal dormidas. Minha mãe e meu irmão estavam comigo, a comemoração foi assim, em família, com as pessoas mais próximas. Na hora eu chorei, me emocionei. É algo que não dá para explicar, só quem vive sabe. E ainda tenho muito a comemorar. Com certeza, quando estiver voltando ao meu Estado, meu Estado amado e querido,
vou comemorar mais ainda ao
encontrar o restante da família (ri)
ZH: No primeiro momento, é difícil até de entender, não?
Natália: É, a ficha continua caindo. Mas eu estava confiante, eu acreditava. Acho que a palavra correta é acreditar: eu acreditava muito no meu sonho, e para quem acredita o sonho fica mais próximo. Tem que ter determinação, acreditar sempre. Eu estou muito feliz.
ZH: Qual foi a parte mais difícil de todo o concurso? Em que momentos tu pudeste sentir que podia ganhar?
Natália: São 27 candidatas, selecionadas com rigor em cada Estado. Se a menina não é bem estruturada, ela chega e vê todas e acaba sentindo alguma insegurança. Mas eu cuidava muito para não desviar a minha atenção com isso e tentava dar o melhor de mim, somente. O mais difícil foi mesmo a responsabilidade de carregar a faixa de Miss Rio Grande do Sul, é um Estado que tem muita tradição nos concursos de beleza, um celeiro de mulheres
bonitas, eu dei o melhor de mim porque não era uma tarefa
fácil. A gente não pode fazer feio para o nosso Estado, tem que estar preparada.
Leia a íntegra da entrevista nas páginas de Zero Hora desta terça-feira.