| 06/04/2008 03h13min
O líder tibetano, Zhang Qingli, pediu que todos os departamentos de ordem "não economizem esforços" para evitar possíveis "contratempos" durante a passagem da tocha olímpica pelo Tibete.
Em reunião ontem para preparar a passagem da tocha pelo Tibete, Zhang, secretário do Partido Comunista na região, advertiu que existem "graves desafios" a enfrentar, porque "o entorno do dalai (lama) está planejando novas atividades de sabotagem".
Se as condições meteorológicas permitirem, a tocha olímpica chegará em maio ao "teto do mundo", o monte Everest.
Depois de ter sido acesa no último dia 14 na Grécia, a tocha passou a realizar uma viagem que a levará a 17 países, e em alguns deles são esperados protestos contra a China por sua ação nos recentes tumultos no Tibete.
A China assegura que durante as revoltas morreram 19 pessoas, a grande maioria civis da etnia Han, enquanto o Governo tibetano no exílio diz que cerca de 140 tibetanos perderam a vida durante a repressão dos protestos pelas forças da ordem chinesas.