| 04/04/2008 17h11min
Os exames realizados pelo meia Ronaldinho Gaúcho, do Barcelona, no dia 17 de março, detectaram que tinha um problema no púbis e um edema no músculo obturador direito, apesar de o comunicado médico publicado pelo clube ter assegurado que o jogador não estava lesionado. O programa La Graderia, da rádio espanhola "Ona FM", revelou nesta sexta o conteúdo completo deste boletim médico, que confirma que Ronaldinho sofria de uma osteopatia no púbis e de um edema no músculo da perna direita.
A ressonância magnética à qual o jogador se submeteu esta tarde confirmou a ruptura muscular no adutor médio da perna direita – músculo próximo ao obturador – que lhe impedirá de jogar pelas próximas seis semanas, o que praticamente tira o jogador desta temporada. Segundo as novas informações, portanto, as lesões de Ronaldinho Gaúcho eram quase certas. No entanto, o diretor de comunicação do Barcelona, Jordi Badia, negou que os problemas passados tivessem relação com esta nova lesão.
– O problema no púbis não era a razão pela qual o jogador não podia ir para campo. Um edema é uma pancada. E todos os jogadores de elite tem lesões que não lhes impedem de competir. A ruptura não ocorreu na região do edema – garantiu à emissora.
Badia justificou a não publicação do relatório, alegando que o histórico médico de um jogador é "confidencial e privado". O diretor de comunicação do clube catalão negou que o boletim médico tenha sido revisado previamente por altas instâncias do clube, e afirmou que foi tornado público com o consentimento do jogador. No entanto, o irmão e representante do atleta, Roberto Assis, negou a afirmação.
– O comunicado foi publicado sem nosso consentimento – disse o agente do craque brasileiro, que expressou seu mal-estar com a situação, e preferiu não se pronunciar sobre o futuro do atacante do Barça. – Todos os acontecimentos dos últimos dias são muito difíceis para alguém que sempre deu tudo pelo clube. Se cumprirá o contrato (até 2010)? Agora ele está lesionado, e não é o melhor momento para falar disso.
AGÊNCIA EFE