| 19/03/2008 15h48min
O fato de apenas um entre os 11 pugilistas brasileiros que disputaram o Pré-Olímpico das Américas, em Trinidad e Tobago, retornar ao Brasil com vaga garantida para os Jogos Olímpicos de Pequim 2008 não desanima o técnico da seleção brasileira de boxe, João Carlos Soares.
Após ver as eliminações dos seis boxeadores nacionais nas semifinais e a qualificação apenas de Washington Silva, mas por este ter obtido o bronze na categoria meio-pesado, o treinador guineense disse que é obrigação voltar do Pré-Olímpico da Guatemala, em abril, com alguns passaportes carimbados para a China.
– Infeliz e lamentavelmente, não conseguimos a classificação esperada em Trinidad. Agora, teremos que nos classificar na Guatemala, pois caso contrário vai ficar feio para a gente – disse o treinador nascido em Guiné-Bissau e que não pôde viajar para o Caribe com a seleção brasileira por causa de problemas com o visto.
Como apenas uma vaga foi obtida em Trinidad e Tobago, nove representantes das 11 categorias do boxe viajarão no próximo mês para a disputa do evento guatemalteco, o segundo – e último – Pré-Olímpico de boxe do continente americano.
Apenas o peso galo, que conta com James Dean Pereira, não tem mais chances de ir às Olimpíadas, em agosto. No entanto, Soares acredita que é possível que o Brasil pelo menos repita a delegação recorde enviada aos Jogos de Sydney 2000, com seis pugilistas.
– Nossa meta é igualar ou superar o que conseguimos na Austrália. É uma pena que a maioria não se classificou agora, porque poderia ganhar um descanso merecido e receberia outro treinamento, já para Pequim. Mas vamos esperar e ver – disse o treinador, que dessa vez acompanhará os atletas na viagem. – Vou pessoalmente para lá. Já liguei para o consulado da Guatemala, fui informado dos documentos necessários e não haverá problemas – garantiu.
GAZETA PRESS