| 28/12/2007 00h08min
O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Rubens Approbato, não aceitou o pedido de efeito suspensivo do Vasco na punição de 120 dias imposta a Romário. Com isso, até o julgamento no pleno, que deve acontecer no dia 24 ou 31 de janeiro, o atacante ficará fora dos campos e do banco de reservas nas primeiras partidas do time no Campeonato Carioca. As informações são dos sites Justiça Desportiva e Globoesporte.com.
Romário foi suspenso pelo STJD no último dia 18. Pego no exame antidoping na partida entre Vasco e Palmeiras, no dia 28 de outubro, pelo Campeonato Brasileiro, o Baixinho foi punido pelo uso da substância finasterida, presente em um comprimido contra queda de cabelo. Ele foi indiciado no artigo 244 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva: ser flagrado, comprovadamente dopado, dentro ou fora da partida, prova ou equivalente.
No pedido, o Vasco alegou que o efeito suspensivo deveria ser concedido por causa do recesso do STJD, que só
terminará no dia 21 de
janeiro. No entanto, o presidente Rubens Approbato não acatou por achar que a suspensão não acarretará em um prejuízo irreparável na carreira de Romário. Em seu despacho, ele diz que "o atleta recorrente encerrou suas atividades como jogador, para se transformar em técnico de futebol, e sua eventual ausência, como técnico, em decorrência da pena imposta, até o julgamento do recurso, não é suficiente para dar sustentação à afirmação de prejuízo irreparável".
Romário retornou ao Rio de Janeiro na última quarta. Ele curtiu o Natal em Porto de Galinhas, Pernambuco. O jogador será o treinador do Vasco na disputa de um torneio em Dubai (que não é o mesmo do Inter), do Campeonato Carioca e no início da Copa do Brasil.
Romário tomou remédio contra queda de cabelo e tomou a mesma punição de Marcão, do Inter
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Divulgação
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