| 12/12/2007 15h45min
Com duas vitórias e uma derrota na edição 2007/2008 da Superliga Masculina de Vôlei, o Bento teve nesta semana um problema fora das quadras. Cinco atletas, além do preparador físico, foram acometidos por uma intoxicação alimentar. Desde a manhã da última segunda, o grupo está na cidade catarinense de Joinville, onde joga na quinta contra a Unisul.
A equipe, porém, preferiu não divulgar o nome dos envolvidos, sob a alegação de preservá-los. De acordo com o fisioterapeuta da equipe, Marcos Paulo Machado, três atletas e o preparador sentiram desconforto abdominal, dores e diarréia na manhã de terça. O quadro se agravou à noite, quando eles foram levados ao hospital, e o quadro de intoxicação alimentar acabou diagnosticado.
Nesta quarta, também pela manhã, outros dois jogadores apresentaram os mesmos sintomas, mas de maneira moderada. Todos já estão medicados. Preocupada, a comissão técnica do Bento pediu à direção do hotel modificações no cardápio, apesar de não ter certeza da origem do problema.
– Estamos trabalhando com várias hipóteses porque, no final de semana, passamos um período difícil em Foz do Iguaçu, onde estava muito quente. Pode até ser que tenha vindo de lá. Depois, fizemos um deslocamento de 14 horas, onde comemos na estrada. Ao chegar aqui em Joinville, o clima também mudou muito, assim como a alimentação. Pode ser apenas uma intolerância – comentou Marcos Machado, descartando uma alteração proposital do alimento. – Estamos em um grupo de 20 e, se fosse isso, mais pessoas teriam passado mal.
Com o quadro um pouco mais grave, dois atletas não tiveram condições de treino na manhã desta quarta, e nenhum dos afetados está confirmado para o duelo contra a equipe de Joinville. Apesar do problema, o Bento não pretende pedir o adiamento do jogo.
– Não acredito que isso vá acontecer. Este ano mesmo tivemos um problema semelhante em Minas com quatro ou cinco jogadores, justamente na época que estourou o caso do leite batizado e não houve essa necessidade. Às vezes, é uma reação da própria culinária local – tranqüilizou o fisioterapeuta.
GAZETA PRESS