| 07/12/2007 21h55min
O Milão chegou ao Japão com a idéia fixa de ser a primeira equipe européia a ganhar o Mundial de Clubes da Fifa. Para isso, o clube italiano está levando à Ásia 70 pessoas, entre médicos e especialistas, comida italiana e até mesmo um cozinheiro para ajudar os jogadores a combater os efeitos derivados do fuso-horário. Nas edições anteriores da competição, as dificuldades de aclimatação foram uma das razões alegadas pelas equipes européias para explicar o baixo rendimento de seus jogadores.
Para prevenir quaisquer efeitos colaterais da longa viagem, o Milan chegou em Tóquio uma semana antes de sua primeira partida, e três horas após tocar solo japonês os jogadores do clube italiano realizaram uma sessão intensa de treinamentos físicos, acompanhados por médicos e especialistas.
O menu dos atuais vencedores da Liga dos Campeões estará isento de comida japonesa, e consistirá em produtos italianos como macarrão fresco e café expresso, trazidos especificamente da Itália e
preparados por um chef
escolhido especialmente pelo presidente do Milan, Silvio Berlusconi.
O meia Kaká, vencedor da Bola de Ouro e autêntica sensação entre os torcedores japoneses, disse que após treinar, comer e dormir bem, os jogadores estarão em boas condições. O técnico da equipe italiana, Carlo Ancelotti, afirmou que embora respeite os rivais, o Milan chega ao Japão disposto a dar o máximo, e destacou a dificuldade que poderia supor um cruzamento nas semifinais com a equipe anfitriã, Urawa Red Diamonds.
— O Urawa, por ser local, joga com vantagem, já que não sofre com o fuso horário e conta com jogadores brasileiros e um treinador alemão — disse Ancelotti, em referência ao atacante Washington, ao zagueiro Nenê e ao meia Robson Ponte, que atuam pela equipe japonesa.
O Urawa enfrentará na próxima segunda-feira, dia 10, o Sepahan, que venceu hoje o Waitakere United, por 3 a 1, na partida inaugural do torneio. O vencedor da partida pegará o Milan nas semifinais.