| 03/12/2007 09h58min
Campeã da Copa do Mundo, neste domingo, no Japão, a seleção masculina de vôlei já mira os Jogos Olímpicos de Pequim. A disputa pode ser a última de alguns atletas da Era Bernardinho, entretanto, nem todos pensam em aposentadoria. O líbero Serginho garante que nem pensa no assunto:
– Não estou pensando ainda nisso. Prefiro viver um dia de cada vez. O futuro a Deus pertence – disse Serginho, de 32 anos, em entrevista ao site GloboEsporte.com.
Motivos para ter vontade de permanecer na seleção não faltam. Serginho, por exemplo, terminou a Copa do Mundo como melhor líbero da competição e alcançou um feito inédito: pela primeira vez, um jogador em sua posição foi indicado para melhor da Copa.
O prêmio, no entanto, ficou com o maior astro da equipe, Giba. Aos 30 anos, o atacante se viu diante da responsabilidade de liderar o time após a saída de Ricardinho, e não decepcionou. De ânimo renovado, garante ter condições de estar em quadra nos Jogos de Londres, em 2012.
– Não acredito que seja a última oportunidade em Olimpíadas. Até porque tem muita gente que quer continuar. Vai depender do técnico – afirmou Giba.
No entanto, os craques reconhecem que a passagem do tempo é inevitável, ainda que lutem contra a idéia de aposentar a amarelinha.
– O ciclo de cada jogador vai acabar um dia. E, quando acabar o meu, ficarei feliz, porque sempre dei o máximo pela seleção brasileira. Não fico me programando. Jogo sempre como se cada partida fosse a primeira – explicou Serginho.
Enquanto se mantêm no auge de seu talento na equipe verde e amarela, os atletas mais experientes aproveitam para fazer outra coisa além de somar títulos: preparar a próxima geração, representada por talentos como Bruninho, que já convive com a pressão de defender o Brasil.
– É uma geração muito boa. Sabemos também que ela tem uma responsabilidade muito grande pela frente. Haja vista que estará numa seleção que tem um histórico de vitórias. Não será fácil, mas a garotada está bem preparada para isso – garantiu o líbero.